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Estátuas-menires vão ser erguidas

02 a 06 Out 2014
Duas estátuas-menires datadas da transição do III milénio para o II milénio antes de Cristo (cerca de cinco mil anos), uma delas considerado um dos melhores exemplares existentes na Península Ibérica, pela originalidade e estado de conservação (Nave I), vão ser erguidas esta sexta-feira, 3 de outubro, nos seus locais de origem, no Planalto da Nave, a cotas acima dos 900 metros de altitude, freguesia de Alvite, Moimenta da Beira. Uma terceira, já erguida, está localizada na freguesia de Peravelha, pertencente também ao concelho de Moimenta da Beira. Não se sabe ao certo, mas as estátuas devem estar caídas no solo, provavelmente há muitas centenas de anos.


Duas estátuas-menires datadas da transição do III milénio para o II milénio antes de Cristo (cerca de cinco mil anos), uma delas considerado um dos melhores exemplares existentes na Península Ibérica, pela originalidade e estado de conservação (Nave I), vão ser erguidas esta sexta-feira, 3 de outubro, nos seus locais de origem, no Planalto da Nave, a cotas acima dos 900 metros de altitude, freguesia de Alvite, Moimenta da Beira. Uma terceira, já erguida, está localizada na freguesia de Peravelha, pertencente também ao concelho de Moimenta da Beira. Não se sabe ao certo, mas as estátuas devem estar caídas no solo, provavelmente há muitas centenas de anos.

Esculpidas em blocos de granito, têm uma configuração antropomórfica (forma humana) inserindo-se cronologicamente no período denominado como Idade do Bronze Inicial/Médio.

A estátua-menir mais importante e imponente (Nave I), com 2,33 metros de altura, localizada nas proximidades da Quinta dos Caetanos, Alvite, tem esculpido um personagem vestido com manto/toga, um cinturão com 24 pequenos orifícios esculpidos na pedra, e a cabeça na qual foram gravados os olhos, o nariz e a boca, observando-se em cada um dos lados, dois adereços semiesféricos interpretáveis como elementos de fixação dos colares.