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O 25 de Abril, a Constituição e os escritores moimentenses

26 Abril 2016
O dia esteve luminoso, tal como há 42 anos, e assim as efemérides (juntou-se, este ano, a celebração dos 40 anos da Constituição) foram relembradas, revividas, comemoradas na manhã do 25 de Abril, em Moimenta da Beira. À tarde, na Vila da Rua, prestou-se tributo ao labor literário dos escritores moimentenses no “Espaço Afonso Ribeiro”, autor-maior, um os precursores do neorrealismo em Portugal, na década de 1930.
Os discursos evocativos centraram-se no “poder do pensamento”, na “liberdade de opinião e de expressão”, nos “princípios e valores democráticos” conquistados naquela madrugada, já longínqua, feita de magia de vontades.
25 de Abril sempre! Mas 25 de Abril anda por cumprir, pela ocorrência de problemas emergentes como “a crise das migrações e os radicalismos”, sublinhados pelo presidente da autarquia, José Eduardo Ferreira, que aliou um terceiro: a demografia (baixa natalidade), que leva ao envelhecimento da população e à desertificação de vastas áreas do país e da Europa “problema que é fundamental solucionar a curto prazo, a fim de que não atinja o sinal de tragédia em 2050”, alertou o autarca no discurso que proferiu no salão nobre dos Paços do Concelho, onde intervieram também o presidente da Assembleia Municipal, Alcides Sarmento, a representante da CDU, Emília Gomes da Costa, e do PSD, José Manuel Andrade Ferreira.
Na Vila Rua, homenageou-se Afonso Ribeiro no seu espaço de memória, erguido com o contributo relevante da Junta de Freguesia. O escritor foi relembrado por Manuel Rodrigues Vaz, que lhe traçou uma biografia breve, que Lígia, a filha, ouviu emocionada. Na plateia, dezena e meia de escritores moimentenses foram também ‘ovacionados’ pela produção literária que orgulha o município: Ana Alexandre, António Bondoso, Teresa Adão, Manuel Rodrigues Vaz, Jaime Ricardo Gouveia, Carlos Bondoso, Diamantino Gertrudes da Silva, Maria Fátima Santos, Luís Ribeiro, Jacinta Silva, Marta Antunes, Jacinta Galhardo, Manuel Meneses e Manuel António Macedo dos Santos.
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