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Um ensaio sobre a “praga” nos romances de Aquilino Ribeiro

14 Junho 2021

É um magnífico e curioso ensaio publicado na “Anthropos”, uma prestigiada revista alemã de antropologia e linguística, fundada em 1906, e que acaba de ser disponibilizado no site eletrónico ‘academia.edu’, um espaço virtual de partilha entre investigadores.

O autor é Carlos Nogueira, um académico que rege, juntamente com o Prof. Burghard Baltrusch, a Cátedra José Saramago da Universidade de Vigo, em cuja Faculdade de Filologia e Tradução leciona disciplinas na área dos Estudos Portugueses e Brasileiros.

No ensaio “Antropologia da “praga”: a “praga” da tradição oral portuguesa e a “praga” dos romances de Aquilino Ribeiro”, Carlos Nogueira define a praga como “género do discurso a que o emissor recorre por lhe reconhecer um poder essencialmente terapêutico mas também por tradicionalmente se lhe atribuir um poder mágico ou divino de destruição de um oponente”, e revela que “…Aquilino Ribeiro, um escritor cujo nome é sinónimo de literatura, de literatura maior (…), grande conhecedor do espírito humano e das suas contradições, das suas misérias e das suas grandezas, pôs na boca das suas personagens muitas dezenas de pragas. Não conheço outro caso que se lhe equipare, ainda que minimamente, e também não li nem sei de outro romance que ultrapasse Terras do Demo (1919) em número destes textos (pelo menos, grosso modo, uma trinta).

O ensaio pode ser lido na íntegra aqui