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Simulacro juntou 226 operacionais de norte a sul de Portugal

04 a 15 Mai 2015
Mais de 220 operacionais de todo o país, incluindo unidades de mergulho de todos os distritos do território nacional, participaram no sábado, 2 de maio, no simulacro da queda de uma ponte no rio Távora, perto da aldeia de Vilar, em Moimenta da Beira, testando a forma de actuar perante um cenário com dezenas de vítimas e carros submersos.

Mais de 220 operacionais de todo o país, incluindo unidades de mergulho de todos os distritos do território nacional, participaram no sábado, 2 de maio, no simulacro da queda de uma ponte no rio Távora, perto da aldeia de Vilar, em Moimenta da Beira, testando a forma de actuar perante um cenário com dezenas de vítimas e carros submersos.

A praia fluvial da albufeira do Vilar, no concelho de Moimenta da Beira, foi o cenário escolhido para o exercício, que teve início por volta das 4 horas da manhã, altura em que foi dado o alerta para a queda da ponte.

De acordo com o 2.º comandante operacional distrital de Viseu, Rui Nogueira, "foi aplicada toda uma dinâmica de reacção e aplicação de meios como se de uma situação real se tratasse".

"Depois do alerta que alguém deu para o 112, para a queda de uma ponte e consequente queda de veículos com pessoas dentro, foram accionados os meios locais, neste caso os Bombeiros de Moimenta da Beira".

Ao chegar ao teatro de operações, o corpo de Bombeiros apercebeu-se do "cenário complexo e tecnicamente exigente" e acciona de imediato a equipa de mergulho do distrito de Viseu.
"A esta equipa coube a função de entrar na água e fazer o reconhecimento subaquático dos veículos e das vítimas. Como se tratava de uma situação de excepção, com várias vítimas, localizam carros e vítimas, solicitam mais meios", descreveu.

No cenário montado, a queda fictícia da ponte provocou 70 vítimas (50 mortos e 20 feridos) e fez com que 14 automóveis e dois autocarros tivessem afundado, fazendo lembrar o acidente de Entre-os Rios que provocou 59 mortes, no dia 04 de março de 2001.

"Há sempre risco que este tipo de acidentes ocorram, daí a necessidade de se exercitar toda uma dinâmica a aplicar em situações reais. Testam-se e afinam-se procedimentos e identifica-se o que há a melhorar e afinar", evidenciou.

Do distrito de Viseu, a que pertence o concelho de Moimenta da Beira, estiverem envolvidos 75 homens, com 23 veículos terrestres e sete embarcações de socorro.

Estiveram representadas a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Escola de Mergulhadores da Armada, Polícia Marítima, Serviço Municipal de Protecção Civil de Moimenta da Beira, Cruz Vermelha Portuguesa e GNR.

O presidente da Câmara de Moimenta da Beira, José Eduardo Ferreira, esteve no local do simulacro, onde sublinhou que "o exercitar deste tipo de cenários pode vir a salvar vidas em situação de catástrofe".

O simulacro fazia parte do programa das 6.ªs Jornadas de Mergulho (5ªs internacionais), promovidas pelos Bombeiros Voluntários de Viseu com o apoio do Comando Nacional de Operações de Socorro, Escola Nacional de Bombeiros, Liga de Bombeiros Portugueses, corpo de Voluntários de Moimenta da Beira e Câmara de Moimenta da Beira.

Ver vídeo em: http://www.bps.pt/geral/viseu-simulacro-queda-de-ponte-em-moimenta-da-beira/
  • Simulacro 3 modified
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  • Simulacro 5 modified