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Convento é monumento de interesse público

07 a 31 Jan 2013

O antigo Convento Beneditino de Nossa Senhora da Purificação, no Terreiro das Freiras, em Moimenta da Beira, é “monumento de interesse público” desde hoje, segunda-feira, 7 de Janeiro de 2013, dia da publicação em Diário da República do processo de classificação impulsionado pela autarquia. A portaria é assinada pelo secretário de estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.


O antigo Convento Beneditino de Nossa Senhora da Purificação, no Terreiro das Freiras, em Moimenta da Beira, é “monumento de interesse público” desde hoje, segunda-feira, 7 de Janeiro de 2013, dia da publicação em Diário da República do processo de classificação impulsionado pela autarquia. A portaria é assinada pelo secretário de estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.
A concepção do edifício, sob o ponto de vista arquitectónico, urbanístico e paisagístico, foi considerado “relevante”, tal como o seu valor estético e testemunho simbólico e religioso.

O convento foi fundado no final do século XVI (1596) pelo Abade Fernão Mergulhão, recebendo os privilégios da Congregação Beneditina de S. Martinho de Tibães um ano depois, em1597, por bula papal.

Extinta a comunidade conventual no ano de 1812, a igreja passou para a posse da paróquia, tornando-se matriz em 1863, e o restante edificado e cerca foram adquiridos por Rodrigues Sarmento.

Na igreja, de estrutura maneirista, destaca-se o erudito portal principal, de duplas colunas jónicas e frontão semicircular, e a varanda-mirantena na fachada principal, apoiada em volumosos modilhões de volutas.

O interior mantém elevada integridade e autenticidade, apresentando muitos elementos barrocos, sobretudo ao nível do programa decorativo, com altares de estilo nacional e rococó e revestimentos azulejares do tipo tapete.

Conserva o coro-alto e o coro-baixo gradeados, edificados originalmente para uso exclusivo das freiras.

O edifício destaca-se pela qualidade construtiva, dimensões e sobriedade. Na área classificada foram ainda integrados os edifícios de apoio agrícola que vinculam o solar ao mundo rural em que se inseria, bem como o jardim e pomar que permanecem espaços lúdicos e de resguardo da zona habitacional.